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10 de janeiro de 2018

Essa é a hora de o varejista acelerar vendas e lucro.

Essa é a hora de o varejista acelerar vendas e lucro. A expectativa é de que, até o final deste ano, o nível de consumo volte ao patamar anterior à crise. Mexa-se já!

O jogo virou e essa é uma ótima notícia. O ano de 2018 chega com o processo de recuperação da economia já iniciado. Nas projeções da Tendências Consultoria Integrada, feitas com base em dados divulgados mensalmente pelo IBGE, o setor de supermercados deve crescer 2,8% neste ano, alinhado com o crescimento previsto para o PIB, também de 2,8%.

Projeção da Tendências Consultoria mostra cenário favorável à economia e às vendas no varejo alimentar neste ano. Entre outras razões, porque empregos voltam a crescer de forma expressiva

João Morais, economista da Tendências, lembra que, no fim do ano passado, o consumo já despontava como um dos destaques no reaquecimento econômico. Até o fechamento desta matéria, a previsão era de alta de 1,5% nas vendas dos supermercados em 2017.

A recuperação tem sido gradual. A Tendências Consultoria estima que, no final deste ano, o consumo retorne aos patamares de 2014, período précrise. Dados da Kantar Worldpanel, extraídos de painel com 11.300 lares, corroboram o otimismo ao mostrar que o brasileiro praticamente recuperou o consumo. Segundo o instituto, embora em volume (peso) as vendas sigam um pouco abaixo do período pré-crise, em número de unidades estão 10% acima. A melhora tem sido progressiva.

João Morais, da Tendências, ressalta que três fatores econômicos influenciam especialmente o desempenho dos supermercados: renda, emprego e preço. “No ano passado, os preços foram protagonistas na recuperação”, destaca o economista. Ele lembra que, a duras penas, a inflação foi reduzida de maneira significativa: caiu de cerca de 8% ao final de 2016 para níveis entre 3% e 4%, em 2017. Analisando os preços dos alimentos, houve até casos de deflação. A expectativa para 2018 é de que a inflação suba, mas em níveis controlados.

Emprego em Alta

O s reajustes salariais, baseados na inflação, tendem a ser menores neste ano, mas a geração de empregos deve assumir o protagonismo. Nas estimativas da Tendências Consultoria, 2017 fechou com um aumento de 0,3% na geração de empregos. Um resultado discreto, mas que já reflete o desempenho positivo do mercado de trabalho nos dois últimos trimestres. Novamente, o cenário é bem mais positivo para este ano, período no qual se estima alta de 2,4% nas vagas de trabalho. Mais gente empregada é excelente para o setor supermercadista e para a economia como um todo.

Após longo período de recessão, é natural que ainda haja certa desconfiança por parte do consumidor, cujo orçamento precisa lidar com valores mais altos de itens com preço controlado, a exemplo de combustíveis, energia elétrica e gás de cozinha. Também há muita gente questionando sobre o impacto que a próxima eleição presidencial trará à economia. Mas o certo é que a crise sumiu no retrovisor e, finalmente, chegou a hora de acelerar. Com prudência, claro, mas a estrada se mostra com boas condições de tráfego.

Autor da postagem: Fernando Salles
Fonte: redacao@sm.com.br
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