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5 de dezembro de 2017

Empresas de SC aceleram produção para o Natal e projetam aumento nas vendas

A pouco dias para o Natal, muita gente ainda nem começou a pensar na ceia ou nos presentes. Mas, algumas empresas de Santa Catarina já se preparam pra essa data desde o começo do ano. A linha de produção de alguns produtos está a todo vapor.

Numa fábrica de biscoitos em Içara, no Sul catarinense, a produção de panetone começou há mais de um mês.

“O Natal aqui começa cedo. Na verdade tem empresas que pedem a cotação já em março. A gente começa o trabalho de vendas em junho, julho, estamos viajando para vender. Em setembro começa a produção e daí não para mais”, disse Mariana Alessio Cardoso, diretora da empresa.

Para o Natal deste ano, a produção deve aumentar 20% e chegar a 120 mil unidades. O panetone foi criado em Milão, na Itália, e teria surgido do erro de um padeiro que teria colocado passas e frutas cristalizadas no pão. Com o passar dos anos, novas receitas foram surgindo.

“Tem o sem lactose, a gente faz também o de cereja com gotas de chocolate, damascos, castanhas. O outro a gente faz com chocolate branco, caramelo. Então todo ano tem duas receitas diferentes”, disse Mariana.

Em Criciúma, uma gráfica também está com as vendas aquecidas. Fazia dois anos que a empresa não vendia mais brindes e embalagens natalinas. Mas, as encomendas aumentaram e, para dar conta de entregar tudo, foram contratados 20 funcionários.

“Nesse ano de 2017 em comparação com os últimos dois anos, houve um crescimento de 40%. Isso para nós é muito satisfatório”, disse Elimar de Aguiar, diretor comercial da gráfica.

No Oeste do estado, a produção extra de carnes para o fim de ano começou cedo a fim de atender a demanda, principalmente do mês de dezembro. O acréscimo no faturamento já chega a cerca de 25% em comparação com os outros meses do ano.

“São produtos que são produzidos especialmente a partir do segundo semestre do ano, estocados para que estejam nas prateleiras dos supermercados no mês de novembro e mês de dezembro, quando há a procura de parte dos consumidores”, disse Neivor Canton, vice-presidente de uma agroindústria.

Os preços dos perus, pernis e outras carnes usadas nas ceias de fim de ano devem se manter os mesmos do ano passado, porque o custo de produção se manteve. E a expectativa da agroindústria é vender 5% a mais do que no ano passado.

Autor da postagem: G1 SC
Fonte: G1 SC
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